Da Meteorologia para o Empreendedorismo: Porque Fiz Uma Transição de Carreira Radical - Eduardo B Corrêa

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Carreira

Da Meteorologia para o Empreendedorismo: Porque Fiz Uma Transição de Carreira Radical

Eduardo Corrêa
Escrito por Eduardo Corrêa em 21 de fevereiro de 2017
Da Meteorologia para o Empreendedorismo: Porque Fiz Uma Transição de Carreira Radical
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Porque realizei uma Transição de Carreira Radical

Se alguns anos atrás alguém me dissesse que eu iria fazer uma transição de carreira radical, tinha grande chance de achar que a pessoa estava meio pancada…mas foi exatamente isso que aconteceu. Nesse artigo eu conto um resumo do por que eu fiz isso e como eu vim parar aqui falando de empreendedorismo….

Eu era Meteorologista. Isso mesmo. E tem grandes chances de você não conhecer nenhum, porque ainda somos raros. Fiz minha graduação, um mestrado e metade de um doutorado em uma das maiores universidades do país. Trabalhei como consultor em diversos projetos, até entrar para o mundo corporativo.

E depois de 10 anos de carreira, estava no emprego dos meus sonhos: trabalhava das 8 às 18h, tinha um ótimo salário com todos os benefícios (carteira assinada, 13º salário, férias remuneradas, etc).

Transição de Carreira radical: quando seu coração pára de bater (mais forte)

Como falei, eu estava no melhor emprego que tinha imaginado conseguir. Só que nem tudo eram flores…

Para ser bem sincero, lá no fundo, parecia que faltava alguma coisa. Sabe aquela sensação quando você olha para uma estante ou mesa e sente que algo está faltando ou está fora do lugar, mas não consegue definir o que é? Pois é. Era assim que eu me sentia.

Mas, como não conseguia definir direito, fui seguindo…

Até que parou de chover…

E, para a maioria das pessoas isso pode ser legal (olha o Sol, bora pra praia?!). Só que, quando você precisa da chuva para encher os reservatórios de água que geram energia elétrica para o Brasil inteiro…não é tão bom assim…

E, se você for o meteorologista responsável…bom, digamos que o nível de estresse ficou inversamente proporcional ao nível dos reservatórios.

Pra piorar…apesar de não estar chovendo nos lugares certos…continuou chovendo muito em outros lugares. E eu tinha que fazer plantão no fim de semana e era acordado de madrugada pra olhar as tempestades que poderiam causar enchentes e blecautes…

Mas eu pensava “Ok, faz parte do meu trabalho”

Tudo que está ruim…sempre pode piorar!

E então….me mandaram trabalhar nos finais de semana…eu não via muito sentido naquilo, mas era ordem do diretor…fazer o que?!

Agora você imagina que, durante 15 dias no mês eu trabalhava em média 10h por dia, ia pra casa para ser acordado de madrugada e ainda tinha que trabalhar sábado e domingo. Passei a dormir pouco, parei de sair com os amigos, passei a ver muito pouco minha família…

Percebi que estava sendo consumido pelo meu trabalho e que, se não desse um basta, ficaria doente…

Lembra daquela sensação incômoda e indefinida que citei lá em cima? Nessa época eu percebi o que era. Meu trabalho não estava alinhado com alguns dos meus valores mais fortes, aquelas coisas que eu acreditava fortemente, como liberdade, independência, equilíbrio pessoal e profissional.

Tentei visualizar como seria minha vida nos anos seguintes… e me vi envelhecido precocemente, sem brilho no olhar, sempre torcendo para as férias chegarem logo para eu descansar….

E percebi que não era aquilo que eu queria para o meu futuro. Meu trabalho tinha importância e significado, mas, como eu não era apaixonado por ele, para mim não fazia mais sentido.

Resolvi que queria fazer algo novo, com mais significado e que estivesse alinhado com o que eu acreditava. Mas o que? Só sabia ser meteorologista, naquela época.

Eu ainda não havia percebido que a solução seria uma transição de carreira radical.

No meio dessas reflexões percebi que:

  • estava vivendo no “piloto automático”, ou seja, havia me “acostumado” a ser meteorologista, que nunca havia sentido o coração bater mais forte pelo meu trabalho
  • nem sabia se eu era realmente bom naquilo (hoje eu sei que não era, pois você só consegue se destacar fazendo algo que realmente gosta)

A Hora da Virada: como cheguei ao Empreendedorismo

Mas, Eduardo, e o Empreendedorismo? Como você chegou nisso?

Pois é, eu nunca pensei em empreender. Como muitas pessoas, acreditava na falsa “estabilidade” prometida por uma carteira de trabalho assinada.

Mas, vamos lá, onde tudo começou…

Na época da faculdade, eu tinha problemas em falar em público e era tímido para fazer novas amizades. Percebi que isso ia acabar prejudicando minha carreira e resolvi pesquisar alguma solução que pudesse aplicar sozinho (estudante não tem dinheiro pra pagar terapia, né?!).

E eu comecei a, literalmente, ‘devorar’ tudo o que encontrava sobre Desenvolvimento Humano, Psicologia Comportamental e PNL. Não só resolvi meus problemas, como me apaixonei pela área de Desenvolvimento Pessoal.

Meu tempo livre era todo dedicado a esses estudos…que não tinham nada a ver com previsão do tempo, chuva, etc (não era à toa que eu não era bom nisso). Em uma das páginas na internet que eu seguia vi uma chamada para um curso de Coaching e resolvi tentar a sorte.

Fiz a minha 1ª formação e tive a certeza que queria fazer aquilo pelo resto da minha vida.

Transformar minha paixão em desenvolvimento pessoal em um negócio lucrativo e ainda ajudar pessoas?! Foi como se as pecinhas de um quebra-cabeça se encaixassem na minha cabeça e eu tive que fazer força para não pedir demissão no dia seguinte.

Um Novo Começo

Ok, tinha encontrado a solução. Mas, para ela se tornar realidade, eu teria que fazer uma transição de carreira radical, algo que nem imaginava ser capaz.

O que me deu forças foi a descoberta do que estava faltando no meu emprego “normal” e que sobrava na minha futura carreira como empreendedor: Realização, Contribuição, Liberdade…justamente, os valores que, para mim, eram (e são) essenciais e que estavam sendo atacados pelo meu emprego na época.

Também percebi duas coisas:

A primeira era que eu teria que estudar muito e me capacitar para transformar aquela formação em Coaching em um negócio real. Eu nunca tinha visto nada de gestão, vendas, marketing, finanças…o desafio foi grande. Em outro artigo eu conto essa história.

A segunda coisa era que seria muito difícil planejar uma mudança tão radical e intensa, sozinho.

Então, contratei um Coach para me ajudar.  Junto com ele, planejei minha transição de carreira, e, após 10 meses de estudos, planejamento, atendendo meus primeiros clientes nas horas de folga e nos finais de semana, larguei meu emprego para me transformar em empreendedor em tempo integral.

A sensação, quando eu saí do prédio da empresa no meu último dia de trabalho….difícil descrever…um misto de alívio e empolgação…a sensação que iria começar uma vida nova, cheia de crescimento e significado…foi incrível.

E você? Também quer realizar uma Transição de Carreira radical?

Bom, esse período foi tão intenso e impactante em minha vida, que resolvi me especializar em ajudar, especificamente, profissionais que estivessem passando pelo que eu passei naquela época. Desde então, já ajudei dezenas de pessoas a mudarem de área de atuação, encontrando outros trabalhos mais alinhados com suas personalidades. Hoje, eles estão colhendo os frutos da Realização desejada.

E foi assim que eu acabei aqui, onde o que parecia impossível (já falei que nunca tinha pensado em virar empreendedor?!), tornou-se o meu novo normal.

Espero que esse “pequeno grande texto” possa te mostrar o quanto é possível você também mudar sua vida profissional, independente de ser para outra área do mundo corporativo ou para o empreendedorismo. Também não importa quão grande ou assustadora essa mudança possa parecer.

Com calma, estudo e planejamento você consegue.

Fazer uma transição de carreira, sozinho, é possível, mas, se você quiser acelerar esse processo, o primeiro passo é conseguir um outro emprego na outra área de atuação desejada.   

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