Cobrei R$ 1300 em um ebook! Uma história sobre valorização e precificação de serviços - Eduardo B Corrêa

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Redator Freelancer

Cobrei R$ 1300 em um ebook! Uma história sobre valorização e precificação de serviços

Eduardo Corrêa
Escrito por Eduardo Corrêa em 30 de junho de 2022
Cobrei R$ 1300 em um ebook! Uma história sobre valorização e precificação de serviços
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Precificação de serviços costuma ser um problema para maioria dos Redatores Freelancers. Eu vivi uma situação que mudou minha maneira de cobrar pelos meus serviços de redação e que me possibilitou ganhar muito mais dinheiro escrevendo. A lição que aprendi com esta história pode ajudar você a saber quanto cobrar como Redator Freelancer.

Era julho de 2020. Plena pandemia. Estava me preparando para uma reunião online onde apresentaria a proposta para escrever um Ebook de 30 páginas. Coisa normal, já tinha escrito dezenas de Ebooks como Redator. 

Mas, esse seria diferente, porque eu estimei o preço em R$ 1300,00. 

Sabe qual o preço médio que um Redator cobra para esse serviço?

De R$ 200,00 a R$ 300,00.

 Aqui talvez você pense algo como:

 “Você ficou maluco, Eduardo? Onde estava com a cabeça para cobrar isso tudo?”

 Pois é, conheço muitos Redatores iniciantes e experientes que têm medo de cobrar o que realmente acreditam que o serviço vale. Principalmente, se for muito acima da “média de mercado”. Continue lendo para saber como cobrar valores assim para ter mais resultados financeiros.

Porque fiz a precificação de serviços desse jeito

Esse Ebook era da área de finanças e a empresa queria que o texto fosse baseado no curso que eles vendiam. Eu precisaria assistir todas as aulas para depois escrever o texto.

 E o curso tinha umas 8h de duração.

 O que eu fiz: precifiquei a quantidade de horas que levaria para assistir ao curso + o texto do Ebook.

 E lá estava eu, preparando a argumentação para fechar a venda. Mas, para ser bem sincero, não estava muito confiante, não.

 Na verdade, eu tinha quase certeza que eles não iam aceitar. No mínimo, iam querer pedir desconto.

 Chegou a hora da reunião.

 Papo vai, papo vem, quando eu fui falar o preço com eles, usei tudo o que vinha aprendendo sobre vendas e negociação…

 Sabe qual foi a resposta deles?

 “Ok, Eduardo. Você quer receber agora ou no final do trabalho?”

 Só depois que escutei isso foi que percebi o quanto estava tenso, prendendo a respiração, na ansiedade para saber a resposta.

 Até porque, aquele tinha sido um mês fraco, estava com poucos clientes e esse valor salvaria as contas.

 Fechei o Zoom, sentindo uma mistura de euforia com alívio. Os boletos estavam garantidos.  

 No final, deu tudo certo. Escrevi o Ebook, eles pagaram certinho e a vida seguiu.

 Mas, tirei uma lição importante sobre precificação de serviços que trago até hoje.  

Cobrar o que você acha justo pelo seu trabalho NÃO TIRA PEDAÇO!

 Apesar do medo e da ansiedade, você tem que se valorizar. Afinal, o não a gente sempre tem, não é mesmo?

 Essa história me inspirou a escrever esse artigo porque um dos maiores problemas que as pessoas se enfrentam quando começam a trabalhar com a escrita é como vender seus serviços. 

 Depois de anos trabalhando na CLT, é comum se sentir desconfortável com isso. Afinal, é uma habilidade que você nunca precisou desenvolver. 

 Mas, para piorar, existe um preconceito com vendas no Brasil. Em, geral, as pessoas consideram que vender é difícil, que vão incomodar os outros, que vão precisar empurrar coisas que os outros não precisam. 

 Infelizmente, essa aversão à venda é alimentada toda vez que recebemos uma ligação de telemarketing de algum banco ou empresa querendo nos oferecer um plano que não precisamos. 

 Quem nunca recebeu uma ligação dessas que atire o primeiro teclado 😛

 O mais interessante é que a venda permeia nossa vida desde cedo, mas de forma inconsciente – ou, porque nos recusamos a ver mesmo.

 Quando estamos em um processo seletivo para qualquer vaga de emprego e vamos em uma entrevista, precisamos nos vender. 

 Quando queremos namorar alguém, estamos nos vendendo.

 Até quando fazemos amizade com uma pessoa, estamos nos vendendo. 

Redator: quanto cobrar é uma questão de Princípios

Eu tenho uma teoria sobre precificação de serviços (que pode estar errada, mas foi criada baseada na observação de centenas de empreendedores e alunos dos meus cursos, que eu precisei ensinar a vender). 

Pensa comigo: a vida inteira escutamos que vender é ruim, que vendedor é chato, entre outras coisas. Só que agora você precisa vender para se sustentar.

E isso bate com seus valores internos. Inconscientemente você não quer isso. Afinal, você não quer encher ou perturbar as pessoas.

Aí na hora de vender, de oferecer seu serviço, de falar o preço, você começa a tremer, a suar, a gaguejar.

Alguns travam e simplesmente não fazem o que precisa ser feito. 

Outros, quando falam o preço e o potencial cliente fala que não quer porque está caro, ficam sem argumentos para rebater e convencer do contrário, mostrando que o valor entregue é maior que o preço. 

E você ainda justifica essas atitudes com pensamentos assim: 

Ah, mas eu não quero chatear as pessoas, eu não sou assim.

Ou, então, no primeiro não que recebe, pensa:

 Esse negócio de vender é muito complicado mesmo. 

 Eu não levo jeito para isso.

 É um conflito interno. 

 O que está acontecendo aqui é que você está se sabotando. Pior, está sabotando seu Sonho de Viver da Escrita. 

 Eu passei por isso também. Quando virei empreendedor nunca tinha vendido nada na vida. 

 Também não queria incomodar ninguém com isso. Depois eu descobri como esse pensamento estava equivocado. 

 A primeira etapa da Venda que Não Incomoda Ninguém (metodologia que eu desenvolvi e ensino para meus alunos no Curso Formação Redator) é, justamente,  escolher quem realmente precisa do que você tem para oferecer. 

 Você não vai empurrar algo que a pessoa não quer. Ela precisa e sabe disso. Muitas vezes você vai até ouvir: 

 Nossa, que bom que você apareceu. É justamente disso que eu estava precisando. 

 Depois disso, fica fácil né?! 😛

 Mas, tem um outro aspecto essencial da venda, onde você pode se atrapalhar e, mesmo vendendo bem, não vai trazer o resultado que você espera. 

 A precificação do seu serviço. 

Cuidado com a precificação de serviços tiro no pé 

 Vejo muita gente falando sobre como precificar serviços de escrita. A imensa maioria ensina que precisa considerar a média que o mercado paga, entre outras coisas.

 Mas, muito pouca gente fala do aspecto emocional embutido na precificação e que pode fazer você cobrar muito menos do que merece. 

Na minha opinião, a precificação de serviços é uma arte que soma o racional com o emocional. 

 Como assim, Eduardo?

 Explico: existem diversas formas de precificar o serviço do Redator Freelancer:

 1 – Pela quantidade de palavras;

 2 – Por quantidade de horas trabalhadas no projeto;

 3 – Por pacote;

4 – Por projeto;

 Mas, sempre você terá que tomar a decisão final, respondendo às seguintes perguntas: 

 Esse valor está justo para o tanto que eu vou trabalhar?

Está justo com meu cliente?

Vai ficar bom para os dois lados?

E é aqui que o seu subconsciente atira suas crenças limitantes sobre vendas e dinheiro na sua cara – na verdade, dentro da sua cabeça, mas você entendeu…

Pensamentos começam a surgir:

Será que não estou cobrando muito caro?

 Será que ele vai querer pagar?

 Será que meu trabalho realmente vale isso?

 Neste momento, se você não sabe como se autovalorizar, se você não vê o valor intrínseco do resultado que entrega, fatalmente, vai puxar o preço para baixo.

Eu já fiz isso. 

Depois, vem a frustração, quando você começa a trabalhar e percebe que cobrou muito barato pelo volume de trabalho.

 Mas, aí já é tarde demais. 

Como se valorizar e cobrar o justo?

Primeiro passo: não espere que o Mercado faça isso. 

Vejo muitos redatores reclamando que não são valorizados pelas empresas e que elas oferecem uma mixaria pelo seu trabalho. E não conseguem ganhar dinheiro escrevendo

Sim, existem empresas querendo nos explorar, como em todo segmento. 

Mas, a responsabilidade de mostrar o seu valor é seu. Você precisa mostrar para elas que seu trabalho tem valor. É uma mudança que começa no próprio profissional. 

Para a empresa você será um custo, até provar que é um investimento. 

Como valorizar seu serviço para cobrar o que deseja? 

O primeiro passo é precificar seus serviços de forma correta. Depois, mostrando que somos mais do que necessários para a empresa. Somos estratégicos para qualquer um que queira vender produto ou serviço online. 

Um Redator bem preparado pode trazer milhares de visitantes para o site, blog e redes sociais da empresa, ajudando a transformar essas pessoas em clientes. 

Ou seja, nós podemos impactar no aumento das vendas e do faturamento da empresa. 

Quanto vale isso? Com certeza, muito mais do que um Redator bem pago recebe. 

Quando você internalizar que seu trabalho é essencial para seus potenciais clientes alcançarem os resultados que desejam na internet, terá dado o primeiro passo na autovalorização. 

É essencial acreditar que você é um profissional sério, que se dedica e está dando o seu melhor para crescer. 

Parece papo de Coach, mas sua autoconfiança vem da sua autoimagem profissional, construída no dia a dia.

Olhe para trás, para suas experiências de mercado e veja quanta coisa você já realizou. Quantos desafios venceu? 

Ah, Eduardo, mas eu não me sinto pronto ainda.

Ok. Quando você se formou na faculdade e começou a procurar o primeiro emprego, se sentia pronto? 

Eu não me sentia. Duvido que você tenha se sentido. 

Mesmo assim, você foi lá e fez o que precisava fazer. Buscou seu primeiro emprego, depois o segundo e o terceiro. 

E foi construindo sua autoconfiança e montando sua autoimagem profissional. 

Quando você se torna Redator Freelancer o processo é o mesmo. A diferença é que você precisará oferecer seus serviços por um preço justo para se sustentar. 

E precisará aprender a mostrar que você vale muito mais do que está cobrando, porque pode entregar resultados importantes que a empresa está buscando. 

Eu tenho certeza que você já aprendeu coisas bem mais complicadas na sua vida. E nem todas tiveram uma motivação tão forte quanto o seu Sonho de trabalhar com a escrita.

O quanto você realmente quer transformar esse Sonho em realidade? 

Ele vale a pena? Vale o esforço? 

Eu posso te afirmar que o resultado vem depois que você investe o tempo e a energia necessários para fazer o que precisa ser feito. 

Pode não ser rápido e com certeza não é fácil. 

Mas, tudo o que realmente vale a pena na vida só vem com trabalho e dedicação, certo?! 

Bora Viver da Escrita em 2022?  

Se tudo o que eu falei sobre precificação de serviços encontrou ressonância no seu coração, se você percebeu que já está no momento de transformar sua paixão pela escrita em uma profissão que traga realização, liberdade e retorno financeiro…

Assista à essa Aula gratuita que eu gravei

Nela, você vai saber, em detalhes: 

  • O que faz o Redator Freelancer e porque ele se tornou essencial para as empresas
  • Como funciona o mercado digital da escrita
  • Onde estão as melhores oportunidades para ganhar dinheiro escrevendo
  • Porque este mercado da Redação Web está bombando e deve continuar assim nos próximos anos
  • Como você pode entrar para o Curso Formação Redator e crescer de forma sustentável na profissão.

Tenho certeza que vai abrir um horizonte de novas possibilidades para você. 

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