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Empreendedorismo

Redator Freelancer iniciante: como perder a vergonha de vender

Eduardo Corrêa
Escrito por Eduardo Corrêa em 17 de dezembro de 2019
Redator Freelancer iniciante: como perder a vergonha de vender
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Como o Redator Freelancer iniciante pode perder a vergonha de vender? A imensa maioria das pessoas que saem da CLT para virar freelancer se deparam com esse problema. E sofrem muito por se sentirem intimidadas, constrangidas ou incomodadas porque precisam oferecer seus serviços.

No fundo, você adoraria não precisar fazer isso, certo?! 

Mas, se você quer se tornar Redatora Freelancer e trabalhar com a escrita que tanto ama, este passo é essencial.

Mas, fique tranquila porque se você também passa por isso, saiba que é algo normal, principalmente, se você nunca precisou vender nada antes.

Eu também passei por isso e penei para resolver. Mas, resolvi e, hoje, vendo tranquilamente meus serviços, desde o mais barato até o mais caro. E, se eu consegui, você também consegue.

Neste artigo eu mostro um passo a passo para você, que é ou deseja se tornar uma Redatora Freelancer iniciante, perder a vergonha de vender de uma vez por todas. 

Por que você tem vergonha de vender

O primeiro passo para saber como perder a vergonha de vender é descobrir as origens desse sentimento.

Já parou para pensar no porquê você se sente incomodada quando vai oferecer seu acompanhamento, consultoria, terapia ou tratamento?

Por que acha que as pessoas vão se chatear? 

 Vamos investigar de onde vem essa crença de que vender é algo ruim.

Agora vamos ver os motivos pelos quais você se sente incomodada em vender. Separei 4 aqui que na minha opinião são os mais importantes.

a) Nunca vendeu nada na vida

As pessoas trabalharam anos como empregadas e resolveram seguir seu sonho de abrir um negócio

Não desenvolveram competências e habilidades relacionadas a venda, o que gera a insegurança natural na hora de conversar com possíveis clientes ou pacientes e oferecer sua solução.

b) Síndrome do Impostor

A Síndrome do Impostor é o medo de ser considerado uma fraude ou o sentimento de não merecer o sucesso e conhecimento que tem. 

Em geral, atinge pessoas que resolvem empreender em áreas muito distintas da sua formação original. 

Todos nós temos uma autoimagem profissional que vai sendo formada ao longo dos anos e reforçada com a experiência acumulada. Quando você trabalha anos em determinada área, essa autoimagem é forte, confiante, segura, pois você tem certeza do que é capaz de fazer naquela área.

Mas, quando você resolve empreender em uma área totalmente diferente, vai levar um tempo para reconstruir essa autoimagem relacionada à sua nova atividade. 

Por isso, quando você está se expondo ao julgamento das outras pessoas, fazendo vídeos, palestras, conversando ou vendendo, é comum se sentir meio “impostor”, porque, inconscientemente, rola uma comparação com a sua expertise anterior e a atual sai perdendo. 

Afinal, ainda não deu tempo de você chegar no mesmo patamar. 

Já aconteceu comigo

Isso aconteceu comigo quando eu mudei da minha carreira anterior para trabalhar como Coach, vendendo meus serviços e treinamentos, me deparei com uma grande limitação.

Eu nunca tinha vendido nada na vida. Não conhecia técnicas de vendas, de persuasão, negociação, nada. 

E, como muita gente, também tinha a imagem errada que vendedor era aquele cara chato que ficava tentando empurrar coisas que eu não quero nem preciso.

Mas, sem vender, meu negócio não existiria, então fui aprender…

Fiz diversos cursos, contratei mentores, comprei livros, estudei muito até me sentir confortável em falar do meu trabalho e oferecê-lo a potenciais clientes.

E isso mudou minha percepção sobre a venda e os vendedores.

c) O mito do “vendedor chato”

 Pessoas não gostam que vendam para elas, mas adoram comprar. Dentro desse contexto, o vendedor chato é aquele que quer te empurrar algo que você não quer nem precisa.

Quem nunca recebeu uma ligação de Telemarketing de empresa de internet ou telefonia oferecendo um pacote de promoção?! 

Às vezes é sábado à noite e eles estão ligando. 

d) Conflito interno de Valores e princípios 

Pensa comigo: a vida inteira a gente escuta que vender é ruim, que vendedor é chato, entre outras coisas. Só que agora eu preciso vender.

E isso bate com seus valores internos. Inconscientemente você não quer isso. Afinal, você não quer encher ou perturbar as pessoas.

Consequência da vergonha de vender: você se sabota no dia a dia

Você pode nem perceber, mas existem várias situações em que a insegurança em vender pode estar atrapalhando seu negócio. 

Como?

Você não passa confiança

Vocês são inteligentes, talentosas, sabem muito sobre o produto ou serviço que vão oferecer, mas lá no fundo – às vezes nem tão fundo assim – não se sentem confiantes o suficiente para convencer as pessoas a comprarem.

Aí na hora de vender, de oferecer seu produto, de falar o preço, começa a tremedeira, o suador, a gaguejar. E a pessoa não compra porque ela percebe, meio inconscientemente, que alguma coisa não bate.

A pessoa acha caro

Quando você oferece seu produto ou serviço por um preço justo e a pessoa fala que não quer porque tá caro. E você fica sem saber o que dizer, não faz nada pra quebrar esse objeção

Você se sente aliviado 

Sabe quando você tem uma reunião com um potencial cliente e ele não aparece?! Aquele sentimento de alívio que você sente é porque não precisou vender. 

Você entrega de graça o que deveria cobrar

Alguém liga para saber do seu serviço e você em vez de vender, entrega seu conhecimento de graça.

Quer ver um exemplo? 

Vou te contar uma história (quase) real que pode acontecer com você. Se é que já não aconteceu. 

Conheça a história da Laís – decoradora de festas infantis

A Laís trabalhou mais de 10 anos como gerente de RH de uma empresa de médio porte e nas horas vagas adorava organizar festinhas infantis. Desde as festinhas de aniversário dos filhos (tem dois, um de 3 e outro de 6 anos) até a festa de fim de ano da empresa.

Sempre foram um sucesso. Por isso, ela resolveu sair do emprego e empreender, para alegria das amigas, que começaram a pedir ajuda para organizar os aniversários dos filhos.

Algumas pedem ideias para decoração, outras pedem ajuda como mão de obra gratuita mesmo, para fazer as coisas que elas não querem, não têm tempo nem talento.

E a Laís nem liga, afinal, ela adora mexer com essas coisas.

Na cabeça dela não faz “sentido” cobrar das amigas, afinal, são amigas, né?! 

Um dia a amiga de uma amiga liga perguntando se a Laís organiza festinhas de crianças.

Estava precisando de ajuda para fazer o aniversário de 7 anos do filho. Seriam 50 convidados e ela não tinha noção de como fazer nem tempo para pensar em tudo.

Mas queria que fosse especial para o filho…

E agora? Laís começou a sentir um frio na barriga…pensamentos começaram a pipocar na cabeça….

“Falo logo o preço? E se ela achar que estou sendo muito invasiva ou muito agressiva? E se achar caro?”

No meio de todo o desconforto e insegurança, ela deu uma gaguejada e para disfarçar o nervosismo, começou a perguntar como ela e o filho gostariam que a festa acontecesse…

E começou a dar umas dicas do que ela poderia fazer e a conversa engatou, animada….esquecendo, por um momento, a vergonha de vender, Laís foi ficando mais otimista, achando que ela iria contratar os seus serviços.

Ficou esperando que a pessoa perguntasse quanto custaria seus serviços…

Mas, no final, ela agradeceu, se despediu e desligou.

Pronto, Laís tinha acabado de perder mais uma venda.

Ficou pensando:

“Onde foi que eu errei? Por que não falei o preço? Pensei que ela iria perguntar.”

Laís logo chega a uma conclusão, desanimada:

“Esse negócio de vender é muito chato mesmo…acho que não levo jeito para isso.”

Fim da nossa historinha, que é, ao mesmo tempo, ficção e realidade.

Ficção, porque foi fruto da minha imaginação. E realidade porque acontece, diariamente, com pessoas que estão iniciando seus negócios como Coaches, Terapeutas, Professoras de Yoga e Pilates, Doulas, Consultoras de Amamentação, Consultoras de RH, Confeiteiras, Artesãs, ou em qualquer outro segmento.

Acontece, até mesmo, com profissionais autônomos (dentistas, fisioterapeutas, psicólogos) que se formam sem saber como captar pacientes ou clientes.

Você já passou por uma situação como a da Laís? Ou conhece alguém que passou?

Se você não souber como perder a vergonha de vender, ela vai sabotando seu negócio, quase inconscientemente. 

E você alimenta as crenças limitantes de que não leva jeito para vender. 

E, se você não leva jeito para vender e, como empreendedor você precisa vender, então pela lógica, você não serve para empreender. Lógica cruel, diga-se de passagem. 

E irreal. Porque não precisa ser assim. 

Como perder a vergonha de vender

Vou colocar um vídeo do meu canal do Youtube onde eu falo mais sobre esse tema.

Para acabar com a insegurança na hora de vender, precisamos trabalhar em duas frentes, uma emocional e a outra técnica. 

Parte Técnica

A parte técnica para não se sentir mais incomodada em vender abrange o conhecimento em vendas que você ainda não possui. 

Por exemplo, como criar um script de vendas, mexer com as emoções das pessoas na hora certa, negociar, quebrar objeções, entre outras coisas. 

Existem vários cursos que podem te ajudar a desenvolver a sua habilidade de vendas.

E aqui eu preciso dar um aviso. 

Não existe técnica de venda que funcione para todo mundo do mesmo jeito. Você precisa assimilar o conceito por trás da técnica e adaptar à sua personalidade. 

Algumas pessoas vão dar um tom mais agressivo às suas vendas porque elas gostam assim. Outras serão mais tranquilas na abordagem. 

E com o tempo você vai calibrando até encontrar o seu ideal. 

Mas, antes você precisa trabalhar seu aspecto emocional. 

Porque é o teu emocional que tá te sabotando…

Você pode conhecer centenas de técnicas de vendas mas, se não passar segurança na hora de oferecer seu serviço ou produto, as pessoas não vão acreditar em você.

Você não vai se sentir natural aplicando essas técnicas porque no fundo você ainda não acredita que vender é algo que você pode fazer bem.

Parte Emocional

Em contrapartida, você pode até não precisar perder a vergonha de vender, mas se não souber técnicas de persuasão e negociação, provavelmente também não vai ter muito resultado. 

Por isso, é necessário trabalhar os dois aspectos, sendo que o emocional é a base para você passar a vender com confiança. 

Vamos lá…

Para quebrar a crença que você vai incomodar as pessoas vendendo, você precisa acreditar em três coisas: 

1 – Que seu produto ou serviço é bom e de qualidade

2 – Que vai resolver o problema ou necessidade delas

3 – Que a pessoa que comprar vai ficar satisfeita

Percebe como sua confiança na hora de vender está diretamente conectada com a  confiança no que você oferece?!

E se você é EUpreendedor ou Profissional Liberal, que entrega sua solução pessoalmente, essa autoconfiança é primordial. 

É a partir dessas respostas que você desenvolve uma nova crença: você não vai fazer uma venda simplesmente. 

Você vai oferecer algo que ela quer, que ela precisa, e que vai resolver o problema dela. 

A sua solução vai tornar a vida da pessoa mais saudável, mais leve, mais fácil, mais produtiva, ou vai fazer ela se sentir melhor em alguma área da vida dela.

O que eu quero te mostrar é que você pode sim se tornar uma ótima vendedora se incorporar esses 2 aspectos da venda: o técnico e o emocional. 

Um vai complementar o outro. Quanto mais você aprender a parte técnica e adaptar à sua personalidade, mais vai se sentir confiante para oferecer seu produto. 

Quanto mais internalizar os 3 pontos que eu falei sobre a entrega da sua solução, mais você vai reforçar essa segurança em você mesma e no que oferece. 

Percebe que uma coisa alimenta a outra? 

Então, é só parar de se sabotar e começar a praticar. E depois de fazer uma venda, fechando ou não, você analisa, vê o que deu certo, o que precisa melhorar e refina esse processo.

É assim que você vai desenvolver sua habilidade de vendas e começar a ter mais resultados no seu negócio. 

Você já pensou em transformar sua paixão pela escrita em profissão?

Eu credito que existem muitas pessoas que amam escrever e desconhecem a carreira de Redator Freelancer.

Se você está buscando um novo rumo para sua vida profissional, para trabalhar com algo que realmente ame e se sinta realizado, e tenha um retorno financeiro legal.

Se você precisa complementar sua renda, pode trabalhar de casa, nas horas vagas.

Se você está desempregado, precisando pagar as contas…

Esta pode ser uma ótima oportunidade.

Se quiser saber mais sobre como começar e crescer na profissão do Redator Freelancer, eu gravei uma Masterclass onde conto um pouco da minha história como Redator e como desenvolvi meu método. 

Nesta Masterclass eu explico, em detalhes: 

  • O que faz o Redator Freelancer e porque ele se tornou essencial para as empresas
  • Como funciona o mercado digital da escrita
  • Onde estão as melhores oportunidades para ganhar dinheiro escrevendo
  • Porque este mercado da Redação Web está bombando e deve continuar assim nos próximos anos
  • Como você pode virar Redator Freelancer e crescer de forma sustentável na profissão.

Tenho certeza que vai abrir um horizonte de novas possibilidades para você. 

Até a próxima!

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